terça-feira, 29 de setembro de 2009

Saudade...

Bom, aqui estou eu novamente...

Meio frustrado com o inverno que me trouxe uma baita gripe me impedindo de dar aquela caída esperta, mas estamos aí... Mal vejo a hora da situação melhorar, e tomar um banho daquele jeito!

Caras, mesmo pra um um prego, um cara que tá começando, que leva vaca a torto e a direita, que mal consegue permanecer alguns segundos em cima da prancha... o surf vicia... e véi, faz falta quando você não pode ir...

Mas não adianta lamentar, o negócio é ficar bom logo e correr pro mar, ele continua lá esperando, com sua beleza inigualável e com suas maravilhosas ondas!

(desculpem o post meio inútil, é que tá meio na falta de assunto, então tô meio que desabafando... porque, na real, tô louco pra dar uma caída de novo!)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Chega de Preconceito!

Caramba, é impressionante o preconceito que algumas (eu diria a maioria) das pessoas têm em relação aos surfistas... Você pode andar engomadinho e talz, mas falou que surfa, já é olhado com outros olhos... Você pode também se matar na sua vida “normal” (me refiro a trabalho e estudos, por exemplo), mas falou que surfa, provavelmente será novamente olhado com outros olhos... Mas por que isso?

Será que as pessoas não percebem o quão bom é o surfe? O surfe é um esporte que pressupõe saúde, auto-confiança, força de vontade, alto astral. Não consigo enxergar uma relação de tudo isso com vagabundagem... Será que isso ainda é resquício daquela época em que a galera queimava uma bomba depois do surf? (Não que ainda não exista, mas é menos.. E de boa, tem muito surfista que contra as drogas e que faz o possível pra ajudar a rapaziada que tá nesse caminho...) Será que é por causa da época que o cara só surfava e vivia de boa viajando por altos picos? Se for isso, não tenho o poder de mudar o pensamento da galera que tem mente fechada e não vê que os tempos são outros, mas posso usar esse espaço pra deixar o meu protesto dizendo que “Cara, nem todo surfista é vagabundo!” Aliás, a maioria não o é! Tenho certeza que muita gente rala pesado durante a semana pra poder chegar o fim de semana e tomar aquele banho irado num pico maneiro, desestressar e renovar as energias!

Chega de preconceito com aqueles que, ao invés de ficar vendo TV no fim de semana preferem curtir a natureza e as belas ondas que Deus nos deu!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Escolhendo um Long John

Então galera, o inverno apertou (aqui no sul pelo menos) e fazer aquele surf sem o Long John tá quase impossível.. Eu diria que é uma tarefa hercúlea!



Há algum tempo atrás fui procurar um Long John pra mim, e me vi numa grande incógnita.. Fiquei perdido em meio a tantas marcas, modelos, valores e detalhes que fazem diferença... Então resolvi escrever esse post pra galera que tá em dúvida na escolha do Sleeve!


A primeira dica que dou é: Não compre pela internet (há menos que já tenho provado um long semelhante e tenha certeza do tamanho). Embora as empresas coloquem o peso e a altura recomendada para cada tamanho, é normal que o tamanho que você ache que seja correto não seja o ideal para você. Isso aconteceu comigo, eu ia comprar pela internet, porém quando fui na loja o tamanho era bem menor do que eu pediria pela internet. O tamanho é muito importante! O long não deve ficar folgado, nem apertar demais seu corpo.. É importante que ele seja como uma segunda pele, exercendo certa pressão mas permitindo todos os movimentos.

Em segundo lugar: Fique atento a detalhes! Não compre o primeiro long que você ver.. Pesquise, corra em várias lojas, analise os punhos, veja o tipo de acabamento que é dado ao long. Repare as costuras. Pesquise sobre a garantia que cada marca dá e o que ela cobre (isso pode ser muito importante, visto que um long não é nada barato). Outro detalhe a ser observado (e que faz bastante diferença no preço) é se o mar que você surfa é tão frio a ponto de que seja necessária roupa com vedação, para descobrir isso, pergunte aqueles que já surfam de long nesse pico se é vedado ou não, enfim, busque informações!

E por último, mas não menos importante: Não compre pelo preço! Nem sempre o mais barato vale mais (falando de custo x benefício), ou o mais caro é melhor; além da diferença natural entre as lojas... Pesquise bastante! A diferença de preços é relativamente grande. E uma coisa que pode ser bastante discutida, mas prefiro garantir: Olhe as marcas famosas com mais carinhos! Embora sejam um pouco mais caros, a diferença entre as marcas mais famosas em relação às novas é brutal! Sim, existem muitas marcas novas que são boas, mas se você vai comprar seu primeiro long e está em dúvida, dê preferência para as com mais know-how na área!

É isso aí galera, espero ter ajudado!

Qualquer dúvida/crítica só é deixar um comentário!

Grande abraço

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Slater: ‘Vejo um pouco de mim no Mineirinho’

Aí Se liga na declaração do Slater sobre o Mineirinho!


"Quando começou a aparecer no cenário do surfe internacional, Kelly Slater recebeu um elogio de um de seus ídolos. Martin Potter, campeão mundial em 1989, disse que via no jovem surfista um pouco de si. Hoje aos 37 anos, com nove títulos mundiais e 41 vitórias em etapas, Slater fala o mesmo...sobre um brasileiro: Adriano de Souza, o Mineirinho.

Slater e Mineirinho fizeram a final do Mundial de Imbituba (SC), quarta etapa da temporada. O americano levou a melhor e pulou da 25ª para a nona colocação do ranking. O brasileiro, antes quinto, agora é o vice-líder, atrás apenas do australiano Joel Parkinson.

- Quando eu era jovem, o Potter falou: “Eu gosto de você porque vejo um pouco de mim em você”. Eu vejo um pouco de mim no Adriano. Ele é muito competitivo e não surfa só por surfar.

O americano disse que Mineirinho começou bem em seu primeiro ano no Circuito Mundial e depois diminuiu o ritmo. Isto, segundo Slater, foi bom para que ele visse o quanto era importante trabalhar em seus pontos fracos.

- Ele é o primeiro brasileiro a estar nesta situação. Ele está sempre ouvindo, prestando atenção no que está acontecendo. Parece que a cada campeonato ele está evoluindo - disse."


O Kelly curtiu mesmo a final com o Mineirinho, e tá apostando nele! Dêem uma conferida nessa matéria aqui também: Campeão, Slater vira fã e tira foto de Mineirinho com o telefone celular.


É isso aí Mineirinho, ser elogiado pelo careca não é pra qualquer um não! Tu merece cara! Dá-lhe Mineirinhooo!


Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Surfe/0,,MUL1218717-15051,00.html

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Manobras de Surf..

E aí galera!

Quem tá assistindo o Hang Loose Santa Catarina PRO 2009 (http://www.clicrbs.com.br/especial/wct/html/painel2.html) tá percebendo a quantidade de manobras que a rapaziada manda! Mas tem um pequeno probleminha para novatos (que nem eu)... O que é cada manobra? Segue uma explicação de cada manobra:

360º - Manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.

Aerial - Vôo com a prancha.

Aerial 360º - Variação dificílima da manobra supra citada, onde o surfista executa a mesma durante um vôo com a prancha.

Batida - Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha.
Cut back - Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois retorna na direção normal.

Dropar - Significa descer a onda da crista até a base.

Floater - Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda, quando ela já está quebrando.

Grab Rail - Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side.

Tail Slide - Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser conjugada com outras manobras. Ex: Aerial 360º com Tail Slide.

Tubo - Manobra em que o surfista fica dentro da onda.

Rasgada - O surfista joga a rabeta da prancha para frente e vira o corpo para onda.

Aério - Quando o surfista decola sobre a onda e retorna com perfeição.

Cavada - O surfista vai até embaixo da onda e sobe para realizar uma manobra.

Floater - Manobra em que o surfista fica sobre a crista da onda.

É isso aí galera! Agora vamo curtir mais um pouco de WCT!

Abraaaaassss

Fonte: http://www.ascsurf.com.br/materias/manobras.html

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Falta de mar, falta de surf? Claro que não!

Em Munique, na Alemanha, a desculpa de não surfar porque não tem mar não cola! De acordo com uma indicação de uma amiga que está morando na Alemanha (Juliane, do Blog Ach so!), fui pesquisar sobre a galera que surfa no Rio Isar, no parque English Garten: English Garten, e acabei achando essa matéria bem bacana do site Destino Alemanha:

"Surf em Munique?

Surfistas pegam onda sem fim no rio Isar

Imagine a cena: Você está no metrô e de repente entram uns caras todos molhados, com roupa de neoprene e prancha de surf! Seria surreal se não fosse em Munique. Quem está nessa cidade com saudade de pegar uma onda nem imagina que os surfistas locais amenizam este sofrimento no rio Isar. Isto mesmo, ele surfam num rio!
Este lugar maneiro ou este "pico", como dizem eles, fica dentro do English Garten - um parque no centro da cidade construído por antigos reis e que hoje recebe amantes do nudismo do mundo inteiro para pegar um bronzeado lá onde o sol costuma não bater sempre.
Neste trecho, o rio Isar teve seu leito refeito e em alguns pontos os reis mandaram construir pequenas cachoeiras e corredeiras para tornar o parque ainda mais belo. O que eles nem sonhavam é que seus fiéis súditos veriam aquelas ondas com outros olhos. Quem quiser surfar, basta entrar na fila em uma das margens do rio. A onda é praticamente constante e não acaba.
Para chegar ao pico, basta seguir em direção a estação de metrô Odeonplatz e pegar a Prinzregentenstraße. Se estiver em dúvida, bastar seguir o primeiro cara parafinado que você ver na rua (ou no metrô!)."

É isso aí rapaziada, segue alguns vídeos da rapaziada fazendo um surf lá:





E fica a dica, se for pra Alemanha, leva a prancha junto!

Aloha

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Inverno x Surf


O inverno chega e o surf acaba? Claro que não!É o primeiro inverno que "passo como surfista" e devo dizer que, com um long john é claro, o inverno é perfeito! Melhor ainda para os pregos, assim como eu... Por que? Não tem crowd (depende do pico), não tem cara pagando de surfista com prancha de baixo do braço, não tem banhista, tem os melhores dias e as melhores ondas! E finalmente, só caem aqueles que têm o verdadeiro surf correndo nas veias!


Enfim, viva o inverno!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Surf Music: Dick Dale

Outro grande, senão o maior, representante da surf music, mais especificamente do surf rock, é o guitarrista Dick Dale, nome artístico de Richard Anthony Monsour. Ele foi responsável pela mudança no sentido do estilo no final da década de 60., quando aauxiliou na criação do pedal Reverb, que inicialmente era usado para tremular sua voz e depois foi aplicado à guitarra, onde se tornou item indispensável.

O maior sucesso de Dick Dale foi a versão que fez da música Misirlou, que está presente na trilha sonora do filme Pulp Fiction e do jogo Guitar Hero II, o Black Eyed Peas tb usou samples na música Pump It.

Dick Dale se auto-proclama "rei" da guitarra surf, e trabalhou com Leo Fender para projetar amplificadores de alta potência, que permitiu a músicos rock tocar mais alto.







sexta-feira, 22 de maio de 2009

Surf Music: The Ventures

Que estilo compõe a surf music? É o reggae??? ERRADO! Esse dias decidi dar uma estudada sobre surf music, e, para minha surpresa, descobri que o reggae, pelo menos originalmente, não é um dos integrantes da lista de estilos que compõe o gênero surf music... Então corri um pouco mais atrás e descobri que inicialmente as bandas de surf music eram instrumentais, e foram responsáveis por grandes evoluções na música - foram guitarristas de bandas de surf music que desenvolveram vários pedais que s guitarristas usam até hoje!
Mas enfim, vou falar de um clássico do surf rock: The Ventures!
The Ventures é uma banda instrumental estadunidense formada inicialmente como The Versatones em 1958 por Bob Bogle e Don Wilson, em Tacoma, Washington. Dentre os gêneros "atingidos" pela banda, está o surf rock.
A banda começou de maneira independente, tocando em pequenos bares. Em 1959, entraram para a banda Nokie Edwards (guitarra baixo) e Skip Moore (bateria). Na época, comporam e gravaram "Walk Don't Run", um de seus maiores sucessos, mas nenhuma gravadora se interessou pelo som. A solução encontrada foi fundar uma pequena gravadora, a "Blue Horizon Records", patrocinados pela mãe de Don Wilson. Trabalhando como seus próprios produtores, gravaram a música em formato single em vinil de 45 rpm e começaram a se auto-promoverem.
A banda sempre fez muito sucesso fora dos Estados Unidos, na Europa e principalmente no Japão. Dezenas de discos foram produzidos especialmente para o mercado japonês e, desde 1960 até hoje, The Ventures, anualmente, fica 3 meses e faz mais de 50 shows de auditório, em turnê pelo país oriental. Já fizeram mais de 2000 shows no Japão, onde têm um público fiel.
Em 1996, tiveram as suas mãos eternizadas no "Rock Walk of Fame" de Hollywood.
Em 10 de março de 2008, The Ventures entraram para "Hall da Fama do Rock and Roll" com a música Walk Don't Run e Hawaii 5-0. Ano que comemorou os 50 Anos da Banda.
A Banda produziu mais de 200 álbuns em CD, 250 àlbuns em formato LP e 150 (45rpm) compactos. Mais de 110.000.000 de unidades vendidas. 40.000.000 somente no Japão.









Texto extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Ventures

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Locais x Haoles

Estava lendo umas notícias no site da Tropical Brasil, e achei este texto que trata sobre a "hostilidade" dos locais com relação aos haoles... Hostilidade que é pior ainda quando o cara, além de ser haole, é prego (que nem eu)... Daí só sobra a espuma pra gente!

Segue o texto:

Surfistas Profissionais, os Eternos Haoles
Haole é uma expressão oriunda do Hawaii que significa “ser de fora”. Qualquer surfista que não é nascido no Hawaii e não é amigo dos nativos, é haole, pode ser rabeado, xingado e levar porrada, coisas básicas. Esta cultura se espalhou pelo mundo e hoje em dia em qualquer lugar que se vá surfar, existe os “locais”e quem é da praia ao lado, é haole. Este texto não é para defender os locais ou os haoles, mas sim para situar um grupo de surfistas de grande importância no mundo do surf, atletas dedicados que movem o mercado, abrem portas e criam tendências, e são haoles na maioria dos lugares onde vão surfar, os surfistas profissionais. Visualizem a situação dos surfistas profissionais: dos 12 aos 17 anos eles competem nas categorias amadoras dos circuitos estaduais e nacionais. Estão sempre viajando e quanto mais o tempo passa, menos eles surfam em suas praias de origem. Depois de se profissionalizarem aos 17 ou 18 anos, começam a viajar pelo mundo. Neste período em suas praias tem garotos de 12 anos que começam a surfar todos os dias e iniciam o processo de se tornarem “os locais”. Até que um certo dia, o surfista profissional, já com 25 anos, depois de estar viajando vários meses em competições internacionais e para seções de fotos e filme, volta para a casa de sua família, onde começou a surfar e aqueles garotos de 12 anos, agora com 19 mas com pouca habilidade, dão a maior dura no cara que eles não conhecem, mais um haole metido a surfista profissional querendo pegar todas e arrepiar. Esta é uma situação bem possível e real. Em vez dos locais apreciarem um belo desempenho e aprenderem um pouco, é comum acontecer uma reação contraria e hostil. É uma cultura estranha, mas acontece em nosso litoral. Teco Padaratz morou em Florianópolis dos 14 aos 17 anos. Depois caiu no mundo da ASP. Fez o Circuito mundial durante 15 anos e ao voltar a residir permanentemente na Ilha levou dura em algumas praias. Não por ser desconhecido, longe disto, mas por gerar o sentimento tipo “ quem este cara pensa que é?, só porque é o Teco acha quem pode vir aqui e sair surfando qualquer onda.” Postura esta tomada por garotos de 17 anos, que estavam nascendo quando Teco estava se preparando para o Circuito Mundial. Também rola uma “vibe” estranha com surfistas das antigas, que ajudaram a desenvolver o surf como esporte e cultura, mas hoje em dia surfam de fun board ou pranchão, não dispõe daquela remada sarada e os garotos ficar encrencando e gritando para irem surfar mais para baixo. Falta de educação e cultura, ou falta de tudo, falta de visão, pois todos os fedelhos vão ficar velhos um dia. A realidade é esta, para não ser haole, você precisa se internar em um só pico, não aproveitar as ondas boas que rolam na praia ao lado e não ficar feliz quando vai pegar ondas. Tipo gênero “pit bull” permanente, vive latindo, até para o espelho.Surf é alegria, surf é felicidade, surf abre portas, surf é saúde, surf é cultura e cultura por sua natureza é expansiva. Mais surf para os haoles e para os locais, tem ondas para todos.

Fonte: http://tropicalbrasil.com.br/index.asp?dep=9&pg=429

domingo, 17 de maio de 2009

Surfista Salva Canguru..

Surfista anda junto com a natureza! Prova disso é o surfista australiano da praia de Gold Coast, que estava caminhando com seu filho na praia e viu um canguru se afogando. Ele foi correndo pra casa, buscou sua prancha e foi salvar o animal. A esposa dele filmou o salvamento:


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Gírias do Surf...

Aí galera, quem tá começando no surf deve, assim como eu, ter certa dificuldade na linguagem que o pessoal usa! Então tá aí um dicionário de gírias do surf que consegui com o pessoal do Atalaia Click Surf (site muito legal, diga-se de passagem.. com muita informação pra galera!), tá aí:

Aussie - surfista australiano.
ABRASP - Associação Brasileira de Surf Profissional
Aéreo 360º - Variação dificílima da manobra citada acima, onde o surfista executa a mesma durante um vôo com a prancha.
Aloha - Saudação havaiana de boas vindas.
Amador - Atleta que não recebe salário.
Amarradão - Quando uma pessoa está muito feliz!
Arrebentar - Se sair muito bem em uma determinada situação.
ASP - Association of Surfing Professional
Deck - material feito com borracha especial, aplicado sobre a prancha, servindo assim como anti-derrapante.
Back door - Parte da onda que quebra da direita para a esquerda - para quem está olhando da praia.
Back side - É quando o surfista pega onda posicionando-se de costas para ela.
Back Wash - Pororoca, ou seja, onda que vem ao contrário, da direção da areia.
Batida - Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha.
Beach Break - Praia com fundo de areia.
Big rider - Surfista que é bom e gosta de pegar ondas grandes.
Bolha - área da prancha que se encontra danificada, podendo estar ou não com água. A princípio a área fica fofa.
Cavada - Manobra onde o surfista faz uma curva na base da onda em direção do lip (crista da onda).
Brother - Expressão usada no cumprimento de surfistas ou amigos próximos. (Fala, Brother!)
Cabrerão - Medroso, froucho, bundão.
Cabuloso - Doideira, esquisito, estranho.
Caldo - Quando o surfista cai da prancha.
Camisinha - Capa de prancha de tecido elástico que ao ser colocada na prancha se assemelha a um preservativo.
Casca grossa - Surfista muito bom em determinadas características / situação difícil.
CBS - Confederação Brasileira de Surf Amador.
Botar Pilha - Incentivar fazendo pressão / Aborrecer.
Copinho - local da prancha onde se coloca a cordinha, leash ou strep.
Crowd - Muita gente surfando numa mesma área.
Cut back - Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois retorna na direção normal, formando um ’s’.
Drop - Significa descer a onda da crista até a base.
Expression Session - Campeonato onde todos os surfistas entram na água e o vencedor é aquele que realiza a melhor manobra entre os competidores.
Flat - Mar liso, sem ondas.
Floater - Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda, quando ela já está quebrando.
Free surfer - Surfista que não entra em campeonatos regularmente. Surfa por puro prazer e de preferência, longe do crowd.
Front side - é quando o surfista pega onda posicionando-se de frente para ela.
Grab rail - Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side.
Goofy - Surfista que pisa com o pé direito na frente (base Goofy).
Gun - Prancha grande, para ondas grandes.
Haole - Expressão havaiana para surfista de fora do local onde está surfando.
Inside - Qualquer lugar dentro da arrebentação, ou seja, a própria arrebentação.
ISA - International Surfing Association.
Kaô - Papo furado.
Larica - Qualquer tipo de comida de preparo instantâneo ou pronta que mate sua fome após o surf ou outras atividades.
Leash - Corda utilizada para prender a prancha ao pé do surfista.
Leque - Manobra na qual o surfista sobe ao lip da onda e quando puxa a prancha com toda força faz com que a mesma destrua o lip jogando água fazendo a forma de um leque.
Lip - Crista da onda.
Localismo - Espécie de rincha entre os surfistas, responsável por muitas brigas e confusões dentro da água, nas disputas pelas ondas. Os surfistas locais (moradores) pensam que têm mais direito ao oceano.
Long John - Roupa de borracha para proteger do frio.
Mar Gordo - Quando o mar está com onda largas, que são difíceis de pegar quando se está muito perto do início da mesma.
Maral - Vento que sopra do mar em direção a areia, geralmente aumenta o mar.
Marola - Parte mais rasa do mar e com ondas menores.
Maroleiro - Surfista que gosta de ondas pequenas.
Merreca – Onda com condições ruins para o Surf.
Merrequeiro - Surfista que só pega ondas pequenas.
Morra - onda grande e gigante.
Terral - Vento lateral da terra para o mar.
Maral- Vento que sopra do mar para terra.
Outside - Qualquer local para fora da arrebentação.
Pico - Mesmo que Point, local bom para ser freqüentado / Parte mais alta de uma onda.
Pipocar - amarelar, ficar com medo de um mar grande ou similar.
Point - Qualquer local ou lugar que as pessoas considerem interessante.
Point Break - Praia com fundo de pedra, ondas de pico.
Prego - Surfista que não sabe pegar onda muito bem.
Pro - Surfista profissional, competidor e que ganha dinheiro com o esporte.
Rabeador - Surfista que dropa no rabo da onda de outro.
Quebra-coco - Onda oca e rápida que se forma depois da onda principal estourando bem próximo da praia.
Quilha - dá segurança a prancha, direcionando-a na onda e proporcionando manobras.
Quiver - pranchas.
Rabear - É quando um surfista entra na frente da onda de um outro surfista que já está dropando a mesma e acaba por quebrar o lip.
Rango - Comida.
Reef Break - Praia com fundo de coral.
Regular - Surfista que pisa como pé esquerdo na frente (base Regular).
Rip - Estar no Rip é estar em forma.
Secret Point - Local secreto.
Sessão - Parte de uma onda. Cada sessão propicia manobras diferentes.
Série - Sequência de ondas.
Show - Uma coisa boa. “O mar estava show.”
Strap - O mesmo que leash ou cordinha.
Swell - Ondulação.
Tá Gringo - Quando o mar está excelente.
Tail Slide - Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser conjugada com outras manobras.
Toco - Prancha velha, amarelada, pesada, escabufada.
Tubo - Manobra em que o surfista fica dentro da onda.
Trip - Viagem de surf, geralmente para um lugar com altas ondas.
Vaca - Tombo; Queda.
Varrer - Quando uma onda grande ou uma série de ondas grandes pegam todos desprevenidos no inside.
WCT - World Championship Tour, é a 1ª divisão do Circuito Mundial de Surf.Wipe Out - Mesmo que Vaca; ou seja, tombo, queda.
WQS - World Qualifing Series, é a 2ª divisão do Circuito Mundial de Surf.
360º - Manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.

É isso aí rapaziada! Se tiver mais alguma gíria que tem dúvida, deixa um comentário que a gente pode tentar descobrir!

Abraço!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Campanha Surfista Doador

Salve rapaziada!

Há alguns dias fiz uma doação de sangue aqui no HEMOSC de Joinville, e vi um cartaz de uma campanha que me chamou a atenção, o nome da campanha: Surfista Doador.. Me interessei pela campanha e entrei em contato com a Roseli, que trabalha no setor de captação do HEMOSC e que é a pessoa responsável pela campanha.. No contato pedi que fossem respondidas algumas perguntas, afim de esclarecer dúvidas da galera, o resultado tá aí:

1)Quando, por que e como surgiu a campanha Surfista Doador?
ROSELI: Em dezembro de 2001 Mark Puls, Azor Achkar e Mauricio Ferro, diretoria da ACSU - Associação catarinense de Surf Universitário, procuraram-nos no intuito de realizarmos alguma atividade/parceria relacionada à doação de sangue. Foi muito interessante porque eles chegaram ao HEMOSC humildes, com um desejo grande de fazer algo vinculado ao "social" e ficaram surpresos com a receptividade da idéia.

2) Ela está restrita ao estado de SC?
ROSELI: A campanha é bem conhecida nos hemocentros pelo Brasil, e já é desenvolvida em SP e RJ. E já está no Hawaii. Um parceiro nosso de SP que é o Marcelo Caverna, que tem bom contato com a comunidade brasileira que lá está, teve a idéia de levar a campanha até lá. A campanha só foi iniciada com a anuência dos responsáveis pela campanha no Estado. Por consequência dessa iniciativa, em todo material de divulgação da campanha são inseridas as logomarcas do estado, do HEMOSC e da campanha Surfista Doador.

3) A campanha tem surtido o efeito esperado?
ROSELI: Não há uma estatística fiel em relação a esse dado. Muitos doadores são surfistas e não se identificam como tal, mas temos uma certeza a campanha é extremamente simpática à população, e esse retorno é evidente aqui no HEMOSC. Eu, particularmente, gostaria que tivesse um retorno em doações PELOS SURFISTAS mais evidentes, e estou buscando qual melhor forma de obter esses resultados.

4) Qual o tipo de sangue que o HEMOSC mais precisa?
ROSELI: Precisamos de todos os tipos sanguíneos. Os mais raros são os de Rh negativo.

5) Onde é possível fazer doação de sangue?
ROSELI: O HEMOSC é uma hemorrede composta por 1 Hemocentro Coordenador (Florianópolis), 5 Hemocentros Regionais (Joinville, Criciúma, Lages, Joaçaba e Chapecó) e 3 postos de coleta (Jaraguá do Sul, Tubarão e Canoinhas).

6) Quem pode doar?
ROSELI: Todas as pessoas que tiverem entre 18 e 65 anos, pesarem no mínimo 50 kg, estiverem saudáveis e com um documento oficial que contenha foto (CI, CNH, Carteira profissional ou Passaporte) são candidatas á doação de sangue.

7) Use esse espaço para falar o que julgar pertinente!
ROSELI: A doação de sangue é uma das formas mais simples de se ser solidário. Penso que doar sangue para muitas pessoas é um desafio porque tem medo, por exemplo, da agulha, mas que as pessoas deveriam se desafiar porque vale muito "a pena", é muito comum ouvirmos depoimentos dos doadores dizendo que se soubessem que era tão simples teriam doado antes. Um outro comentário que gostaria de fazer é que, nosso maior limite da doação é a rotina das pessoas, onde as pessoas são atropeladas pelo dia a dia não encontrando tempo, por exemplo, para ser solidário.
Então gostaria de plantar a semente da esperança nas pessoas que lerem esta entrevista, para que organizem em sua agenda uma doação de sangue e sintam a satisfação de estar ajudando alguém anonimamente. E que a continuidade da campanha depende da boa vontade dos surfistas, até porque vai contribuir na desmistificação dos preconceitos que existem em torno deles.


É isso aí! Quero agradecer muito à paciência, disposição e atenção cedida pela Roseli! E deixar minha mensagem também! Surf também é consciência galera! Vamos ajudar quem precisa! Dar sangue não custa nada, não dói e vai pra alguém que, com toda a certeza, está precisando.. Enfim, doar sangue é muito bom!

Seja um surfista doador também!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cão Surfista

Vi esse vídeo no orkut de um amigo e fui obrigado a compartilhar aqui no blog... Se liga no surf que o cachorro faz!


terça-feira, 5 de maio de 2009

A Remada...

Agora já estamos preparados pra entrar no mar... Então vamos aprender uma coisa bem importante: a remada... Para isso vou fazer uso de dois vídeos do Rico de Souza que estão disponíveis no youtube... Qualquer dúvida só é deixar um comentário ou mandar um e-mail pra mim, blz?





Abraço e Boas Ondas!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Tipos de Fundos...

Os tipos de fundos também têm grande influência na qualidade da formação das ondas. Existem basicamente 3 tipo de fundos: de areia, de pedra e recifes de coral.


Fundo de Areia:

São bancos de areia que se modificam de acordo com as correntes e ventos, são cercados de valas que fazem a boa formação das ondas ou não, quando elas estão com pouca força.
Obs.: As valas são buracos ou correntes onde a água empurrada pelas ondulações para praia retorna ao oceano. Elas ficam sempre entre dois bancos de areia; muito boa para os surfistas pois, chegamos ao fundo com mais facilidade como também perigosas para os banhistas, pois muitos se afogam nelas, lutando contra sua força.
Exemplo de fundos de areia: Barra da Tijuca (RJ), Hossegor (França), Puerto Escondido (México).
Barra da Tijuca


Fundo de Pedra:

Formados perto de encostas que têm origem no mar, são fundos constantes que só dependem de uma boa ondulação vinda na direção certa.
Exemplos de fundos de pedra: Rincon Point (Califórnia), Silveira (SC-Brasil).
Em alguns lugares, longe de encostas, existem acúmulos de pedras que fazem ondas de boa formação no meio das praias.

Rincon Point

Recifes de Coral:


Este tipo de fundo se classifica de duas formas - a que se forma a partir da praia e as que se formam longe das praias.

Nas que se formam longe das praias como Pipeline e Serrambi (Pernambuco), as ondulações encontram as paredes de recifes fazendo com que as ondulações quebrem longe da praia e acabem nos canais (valas). Dependem de um conjunto de fatores para que se tornem realmente boas.

O outro tipo de fundo de coral se forma a partir da praia ou de fundos muito rasos que quase formam pequenas ilhotas e, pela proximidade um do outro como arquipélago, qualquer tipo de ondulação e vento proporciona um bom divertimento fazendo ondas que muitas vezes só conseguimos chegar ao pico usando barcos. (Ex.: Cloudbraks de Tavarua em Fidji). Neste último tipo, se deve ter muita atenção com a variação das marés, pois, quando esta muito baixa se torna muito perigoso (os corais são muito afiados e em muitos momentos ficam expostos podendo causar ferimentos).


Serrambi

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Vento, a Lua e o Mar...

Outro fatores que tem influência sobre o mar são o vento e a lua.

Os Ventos

Para “entender” bem o vento – e as correntes também – é preciso conhecer os pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste.
Sabendo que o sol nasce no leste e se põe no oeste, fica fácil definir os outros pontos: estenda seu braço direito para o lugar onde o sol pode ser visto ao amanhecer (leste). Levante o seu braço esquerdo e nesse sentido estará o oeste. À sua frente estará o Norte e atrás o sul.
    • Vento Terral: é o vento que sopra da terra para o mar. Normalmente é um vento
      quente que alisa o mar e torna as ondas cavadas. Muitos dias consecutivos de
      vento terral podem acabar com a ondulação.

    • Vento Maral: é o vento que, ao contrário do terral, sopra do mar pra terra. É um
      vento frio, mexe com o mar e pode trazer grandes ondulações ou frente fria.

A Lua

As variações da lua influem diretamente nas marés:

    • Luas Fortes (lua cheia e nova): marés com muitas variações (muito alta e muito
      baixa).
    • Luas Fracas (minguante e crescente): poucas variações de marés.

As mudanças das luas também podem influir no tamanho e formação das ondas.

Fonte: o material foi baseado nas informações do site http://www.geocities.com/surf_soul1998/page4a.html

terça-feira, 28 de abril de 2009

Observando o Mar Antes de Entrar...

Depois do alongamento, é importante observar o mar antes de entrar, achei um vídeo bem interessante no youtube que fala bem sobre tudo o que observar antes de entrar no mar, como por exemplo, correnteza, maré, e algumas outras coisas, que são de grande relevância -principalmente para nós aprendizes - e que veremos mais adiante..



Abrasss

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Entrevista com o Grande Mabel...


Aí galera,

Fiz uma entrevista com um cara que manja do assunto! O Mabel, ele é local da ilha de São Francisco do Sul no litoral norte catarinense e surfa a 21 anos. Tem a SURFESCOLA, que é uma escola de surfe no Ubatuba da ilha de São Chico, mas ainda tem mais duas escolas: uma na prainha de São Chico e outra em Itapoá.

Ele apresenta um programa na rádio Atlântida 104,3fm de boletim das ondas, o Ondulação Atlântida que vai ao ar ao vivo de segunda a sexta as 9h, 11h30 e 15h30. Também supre com todas as informações do mundo do surfe o nosso site http://www.surfescola.com.br/ . E é responsável pelos surf reporters de São Chico e Barra do Sul do waves, surfescola e clubesurf. Além disso dá aulas particulares de surfe na Prainha e pra marcar uma aula personal de surfe é só mandar uma mensagem para mabel.surfescola@hotmail.com que ele retorna. Espero ajudar a galera que está querendo começar a surfar com minhas respostas. MAHALO!!

1) Como você entrou para o surf?
R: Meu pai tinha dois amigos do trabalho dele que eram surfistas e me contavam histórias das viagens deles no litoral norte paulista, eles pareciam inclusive o juba e o lula, daquele seriado Armação Ilimitada, nessa época eu já ia no píer na praia de santos com alguns amigos surfar de prancha de isopor (ela era muito resistente e conseguíamos ficar de pé mais ou menos nela) isso até os 12 anos. E foi com 12 anos que meu pai comprou uma prancha e uma roupa de borracha que um desses dois amigos dele tinha pra vender. Mas era uma prancha boa para meu tamanho e peso mas não para meu nível. Tentei durante um mês e meio ficar em pé nessa prancha e ficava um pouco e já caia por ela ser pequena e sem flutuação pro meu nível de aprendizado que era praticamente nenhum, só via nas revistas, na praia e alguns amigos que sabiam um pouco mais ajudavam um pouco. Consegui pegar a minha primeira onda mesmo com uma prancha K&K grossa e larga, ela devia medir 6’5 que peguei emprestada de um outro amigo do meu pai que morava em São Sebastião e me levou pra Camburí. Nunca vou esquecer aquela sensação maravilhosa de surfar realmente a primeira vez na minha vida por alguns segundos e até o rasinho. Depois disso nunca mais parei d surfar.

2) Quando surgiu a idéia de criar a Surfescola?
R: Quem criou a SURFESCOLA foram dois dos meus melhores amigos (o XEXA q já saiu da sociedade e o MARCOLINO q é até hoje o cara) pra suprir uma necessidade que tinha aqui na ilha. Na época que os dois estavam pra fechar, praticamente tudo certo, mesmo assim eles estavam receosos e na ultima reunião deles eu participei e me prontifiquei a ajudar, dando aula de graça quando eles precisassem de mais um professor. E estamos aí até hoje, desde 1999. Mas já fazem 6 anos que eu e Marcolino somos os únicos donos da SURFESCOLA.


3) O surf envolve conscientização ecológica, certo? Qual a importância dessa conscientização?
R: Com certeza o surfe e a natureza estão sempre juntos, pois nós surfistas convivemos com a natureza e precisamos dela para surfar. Precisamos do mar, de vento para criar as ondas, bancadas certas para quebra-las e a restinga para não mexer essa bancada no fundo e prejudicar as ondas. Com o clima errado por causa dos desmatamentos, os oceanos sendo sujos, o ar sendo poluído, etc... tudo muda. Então cuide do planeta Terra que é nossa casa.


4) Qual a maior dificuldade daqueles que tão começando no surfe?
R: Conseguir pensar nos movimentos corretos pra desenvolver uma boa deitada na prancha, uma boa remada, uma boa subida na prancha e por fim fazer um bom surfe. Além de conseguir ultrapassar a barreira da vergonha de ir a praia aprender a surfar quando o aluno é mais velho, a maioria fala algo sobre essa vergonha.

5) O surf tem idade pra começar?
R: com certeza não. Lógico que fica mais difícil pra você ser um surfista profissional e ganhar dinheiro com isso, caso comece com uma idade avançada, tipo acima dos 16 anos, mas não é impossível.
Agora pra surfar pra você mesmo, ter a ótima sensação e prazer que o surfe proporciona não tem idade, pode ser dos 3 anos até o momento que voce ainda aguentar o peso do seu corpo.

6) Quais benefícios o surf proporciona?
R: Saúde, paz interior, qualidade de vida, além de te mostrar inteligência e perpiscácia para a vida, pois muitos exemplos tirados de momentos dentro d'água, voce transporta para o dia a dia da sua vida

7) O surf é considerado um esporte radical.. Quais os perigos que ele oferece? E quais cuidados devemos ter?
R: Os perigos são: ondas grandes, correntezas, lagamares, surfistas locais, batidas da sua prancha no seu corpo, pedras, da sua quilha também, tubarões(em Pernambuco)
O cuidado que devemos ter é simples. Tenha respeito pelo mar e o próximo, e atenção a todo o resto.

8) Que dicas você dá pra quem tá iniciando no surf?
R: Primeiro lugar procure uma escola de surfe. Pelo menos pra fazer uma aula para ter uma mínima noção dos movimentos do esporte;
Segundo lugar sempre que chegar numa praia que você não conhece, procure o salva vidas e pergunte a ele sobre as correntezas, canais, lagamares e pedras que possam existir no local;
Terceiro lugar use todos os equipamentos que envolve a prancha: cordinha, parafina e se tiver frio roupa de borracha;
Quarto lugar não vá surfar no fundo, até voce conseguir ir de lado na onda com a prancha, lá no outside(fundo) você pode machucar alguém, se machucar, atrapalhar outros surfistas, e pode arrumar confusão com locais, por isso é melhor esperar o momento certo para poder enfrentar as ondas maiores do outside.

9) E aquela pilha pra quem tá pensando em desistir?
R: Se pensa em desistir porque ta frio: compra uma roupa de borracha; mas se ta pensando em desistir porque não ta conseguindo surfar, saiba que a paciência, determinação e aprendizado são as premissas do surfe. Procure uma escola de surfe correta que ela vai te passar mais conhecimento para evoluir no esporte, porque temos muitos erros que não conseguimos enxergar, mas o professor ou instrutor irá ver e mostrar quais são os erros pra você poder evoluir no esporte.


10) Espaço livre! Pode comentar o que achar importante!
R: Respeite para ser respeitado.. MAHALO

Quero agradecer ao Mabel por ter respondido minhas perguntas e por ter feito isso de muito bom gosto! Agradeço também pelas dicas!

Mais algumas fotos dele aí...












quarta-feira, 22 de abril de 2009

Aquecimento...

Antes de cair é importante seguir alguns procedimentos, um deles é o alongamento e o aquecimento. O alongamento, na realidade, deve ser feito antes e depois de qualquer atividade física, pois ele visa aumentar a amplitude do músculo ao manter uma posição em sua maior extensão possível, evitando lesões e otimizando o gesto esportivo.
Faça a série de movimentos representada na figura abaixo, fique aproximadamente 30 segundos em cada movimento. É importante salientar que existem outros tipos de alongamentos que podem ser feitos, mas o importante é que seja feito da maneira correto para não prejudicar o corpo ao invés de ajudar.


Após alongar, dê uma corrida leve de aproimadamente uns 6 minutos para aquecer o corpo.

O Rico de Souza também dá umas dicas legais sobre alongamento/aquecimento:



É isso galera!

Abraçooo

terça-feira, 14 de abril de 2009

Preparando a Prancha...

Bom, então vamos à praia!

Se você vai de carro e vai transportar sua prancha com fita rack, é interessante colocar algum pano ou até mesmo papelão na borda da prancha onde a fita pega, pra evitar trincos.. outra dica interessante é fazer um U com a fita (no trecho que vai da prancha para a porta do carro, onde a fita fica suspensa) e passar fita isolante ao redor para manter essa forma, ou simplesmente torcer a fita nesse trecho.. Isso evitará um ruído bem desagradável criado pela resistência da fita ao ar.. (em breve colocarei fotos de como prender a prancha com a fita rack)

Agora vamos à parafina...
Antes de comprar parafina, veja o pico que você cairá, para ter uma noção da temperatura da água, isso é importante na escolha da parafina.. normalmente os surf shops tem a parafina ideal para a estação..

Vou usar as dicas dadas no site da CT sobre como passar parafina:

1) Escolha uma parafina dura (a de verão é boa pra isso) e forme uma base para a aplicação da parafina ideal para o tipo de água que você fará o surf;



2) Faça uma marcação da área onde você costuma posicionar o pé, lembrando que nem sempre o pé fica na mesma base, pois é normal adiantar ou atrasar o pé em determinadas manobras;








3) Comece a passar a parafina de uma borda até outra (dentro da área previamente marcada), sempre em movimentos retilíneos e constantes, sem aplicar muita pressão, depois passe no sentido rabeta-bico na mesma área que você passou anteriormente;




4) Agora você tem uma base e ela não precisa ser muito grossa;


5) Agora pegue a parafina pro tipo de mar que você cairá e, com movimentos circulares e suaves, preencha toda a área desejada;
6) Passe um pouco de parafina entre a base do pé da frente e do de trás, para garantir aderência na remada e em algumas manobras.
7) Agora sua prancha está pronta pra ir pro mar!
Dicas importantes:Antes de passar a parafina, não deixe a prancha em lugar quente (dentro do carro, por exemplo), isso dificultará o processo! Se caso a prancha estiver quente, passe ela na água antes da aplicação..

Abraço

Fonte das dicas e das imagens: http://www.ctwax.com.br/dica.php?cd_dica=33

terça-feira, 3 de março de 2009

Os Acessórios Necessários Pra um Bom Surf...

Agora que você já tem a prancha, é necessário adaptá-la com alguns acessórios. Mas antes de ir aos acessórios, é necessário saber as partes da prancha, onde os itens serão colocados...

a) O deck é a parte de cima da prancha, enquanto o fundo é a parte debaixo da prancha;

b) O bico é a ponta de cima da prancha, pode ser pontiagudo (para diminuir o atrito com a água) ou arredondado (para dar maior estabilidade);c

c) O meio é a parte que garante sustentação à prancha, é uma parte essencial para definição da flutuação da prancha;

d) A rabeta é a parte de baixo da prancha, parte que recebe a pressão para a mudança de direção e para a execução da maioria das manobras;

e) As quilhas são muito importantes, pois garantem o domínio do surfista em sua prancha, além de dar mobilidade e velocidade. Podem ser fixas ou removíveis;

f) A base é a área em que o surfista coloca os pés.


Agora que temos uma noção das partes da prancha, podemos partir para os acessórios.



O Leash: Item muito importante para garantir um surf seguro. É a famosa cordinha! Fica preso no copinho (próximo à rabeta da prancha). O ideal é que o leash escolhido seja do tamanho ou um pouco maior que a prancha. Dica: se você tiver condições, adquira um leash com distorcedor (rotor), ele não permite que a cordinha se enrola no seu pé, além de amenizar alguns trancos, evitando machucados no pé.


A Parafina: É outro item indispensável para o surf. A parafina é uma substância aderente que é feita a base de petróleo. È utilizada para evitar escorregões em cima da prancha. É importante observar que existem vários tipos de parafina: pra água quente, morna e fria. Observe o mar que você vai surfar para comprar a melhor parafina.





O Deck/Antiderrapante: É uma camada de borracha que é colada próximo à rabeta. Tem a mesma função que a parafina, porém tem a vantagem de que é aplicada uma única vez. Existe também o deck pra ser colocado na base frontal, porém não é muito recomendado pois machuca bastante o peito, principalmente de iniciantes.





É isso aí galera, no próximo post vamos ajeitar a prancha pra cair no mar!


Abraço!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Escolhendo a Prancha Ideal...

Então vamos ao que interessa!



Que tal começar pelo nosso principal equipamento?A escolha da prancha ideal é uma fase bem importante do aprendizado do surf. Existem N modelos de pranchas disponíveis no mercado, porém, se você prefere começar com uma pranchinha, é importante escolher aquela que se enquadre no seu perfil. Para isso, faz-se uso da seguinte tabela, onde é relacionado o peso x a altura, resultando no tamanho ideal para cada tipo físico. Se você puder, escolha uma prancha 20cm maior que o seu tamanho, isso irá ajudar na hora do surf.. Além do tamanho é importante, também observar a flutuação, prefira as pranchas com maior flutuação, elas garantem estabilidade e facilidade na remada.

Mas, se você tiver condições, é melhor escolher um funboard ou um longboards.


Os funboards são pranchas que estão entre as pranchinhas e os longboards, o tamanho varia do 7’2” ao 8’0”, não tem bico e possuem flutuação acentuada. São muito legais pra quem está iniciando, pois nas suas primeiras ondas já é possível ficar em pé. Os funboards são normalmente usados em escolinhas de surf, devido à facilidade de pegar as ondas.



Os longboards, por sua vez, são os clássicos pranchões. Seu tamanho vai até o 10’0”. Também são bem legais pra quem está entrando no surf. Possuem grande facilidade, e dependendo do tipo de long, permite a realização de manobras. (Trarei um artigo específico sobre longboards).




Se for comprar prancha usada, observe bem se ela não possui trincas e/ou bolhas, os batidos q ela terá são normais, mas tente pegar uma prancha que esteja o mais plana possível. Se a prancha tiver algum defeito, como uma trinca, por exemplo, já mande arrumar, o conserto não é tão caro quanto pensamos, e uma trinca hoje, significa uma bolha amanhã!


É isso aí galera, bora comprar a prancha!


Abraço!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A Evolução das Pranchas de Surf...

Já que este é um blog sobre surf, nada melhor do que falar sobre o nosso instrumento de trabalho!



Hoje contarei um pouco sobre a evolução das pranchas de surf...



As primeiras pranchas de surf eram feitas de madeira vermelha, e eram muito grandes e pesadas, deste modo, só permitiam que a pessoa fosse reto ou, na melhor das hipóteses, seguisse a parede da onda. Pela foto ao lado dá pra imaginar como era surfar uma prancha dessas...



Após a 1ª Guerra Mundial, sentiu-se a necessidade de diminuir o tamanho das pranchas. Então Tom Blake, surfista e designer de pranchas, fez centenas de furos numa prancha de madeira vermelha tornando-a côncava (1928).Essa prancha virou febre nas costa da Austrália e da Califórnia. Foi Tom Blake também que, ao observar as quilhas dos barcos à vela, introduziu um estabilizador na parte inferior da prancha, garantindo estabilidade direcional e evitando que as pranchas seguissem a tendência de girar para os lados. Apesar de rudimentar, a quilha criada por Tom foi utilizada nos shapes até a década de 60. Enquanto isso surfistas como Wally Froiseth e Pete Peterson usavam suas "hot curl" (pranchas estreitas) experimentando manobras nas faces das ondas, essas pranchas ainda não tinham a quilha criada por Blake. Certo tempo depois, surgiram pranchas menores feitas de madeira de balsa juntamente com designers como Bob Simmons e Joe Quigg.



ruto do desenvolvimento de materiais durante a 2ª Guerra Mundial, surge a fibra de vidro, sendo Bob Simmons o primeiro surfista a cobrir sua prancha com esse material, primeiro sobre balsa e depois sobre contraplacado. Mas a evolução continua e Bob Mac Tavish, George Greenough e Nat Young encurtam ainda mais as pranchas, introduzem v-bottom e quando Nat Young ganha o campeonato do mundo em San Diego se inicia uma nova era.



A grande evolução das pranchas de surf aconteceu com o desenvolvimento do Poliuretano que, após diversas tentativas, alcançou a consistência ideal para a fabricação dos shapes. Daí pra frente as pranchas se tornaram cada vez mais pequenas e leves, com rails mais refinados, swallow tails, canais e etc.. No final da década de 60, George Greenough, um surfista californiano, desenhou quilhas semelhantes às barbatanas de peixes de alta velocidade, finas e mais espessas na frente do que atrás. Desta evolução surgem as triquilhas que juntam a estabilidade de uma single fin com a capacidade de manobras de uma two fins. Nesta época também começa-se a experimentar pranchas pouco largas e pontiagudas, parecidas com as atuais guns.

Fonte: http://www.imensomar.com/



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A História do Surf no Brasil...

Ainda segundo a Wikipedia, no Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havaianas", chegaram pelas mãos de turistas e funcionários de companhias aéreas. O santista Osmar Gonçalves era filho de um exportador de café bem-sucedido, que lhe trouxe dos E.U.A. uma revista chamada Popular Mechanic. Um dos artigos ensinava como fazer uma prancha. Foi o que Osmar fez com a ajuda dos amigos João Roberto Suplicy Haffers e Júlio Putz entre Dezembro de 1938 e Janeiro de 1939. A prancha tinha 3,60 metros e pesava oitenta kgs.Em 1952, um grupo de cariocas, liderado por Paulo Preguiça, Jorge Paulo Lehman e Irencyr Beltrão, começou a descer as ondas em Copacabana, com pranchas de madeirite. O esporte começava a popularizar-se. As primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia, só chegaram ao Brasil em 1964.Em 15 de Julho de 1965, foi fundada a primeira entidade de surf(e) do país - a Federação Carioca. Esta organizou o primeiro campeonato em Outubro daquele ano. No entanto, o surf(e) só seria reconhecido como desporto/esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1988. Atualmente, a entidade responsável pela organização no desporto/esporte no país é a Associação Brasileira dos Surfistas Profissionais (ABRASP), sendo que o campeonato nacional denominado circuito SuperSurfe.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A História do Surf no Mundo...

Segundo a Wikipedia, os primeiros relatos do surf dizem que este foi introduzido no Havai pelo rei polinésio Tahíto . Porém, o primeiro fato concreto que revelou a existência do desporto/esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havai e viu os primeiros surfistas em ação. Utilizavam-se inicialmente pranchas de madeira confeccionadas para deslizar nas ondas do mar. Os principais praticantes do surf eram os canibais da ilha Chuka-chuka.Na época, o navegador gostou do desporto/esporte por se tratar de uma forma de relaxamento, mas as igrejas protestantes desestimularam por mais de cem anos a prática de surf(e).
O reconhecimento mundial veio com o campeão olímpico de natação e pai do surf(e) moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao vencer os jogos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse ser um surfista e passou a ser o maior divulgador do desporto/esporte no mundo. Com isso o arquipélago e os desportos passaram a serem reconhecidos internacionalmente.
Na década de 1950 o desporto/esporte popularizou-se na costa oeste dos E.U.A., tornando-se uma moda/mania entre os jovens, principalmente nas praias do estado da Califórnia. Durante as décadas de 70 e 80 o desporto/esporte espalhou-se por todo o mundo, dando início ao profissionalismo e campeonatos tendo dinheiro como prêmio.

Abraço galera!

Boas ondas

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Bem-Vindos!

Salve galera!

Meu nome é Renato, estou aprendendo a surfar, e percebi que existe uma certa dificuldade para aqueles que pretendem fazê-lo também... A dificuldade não é a falta de informações, mas sim o fato de não tê-las concentradas em apenas um lugar. Por isso decidi criar esse blog. Postarei dicas, informações pertinentes aos iniciantes do surf e tudo mais que estiver ligado ao mesmo!

Estou aberto para sugestões!

Abraço galera e bora pro surf

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

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